(este é primeiro de vários posts que dedico à escapadela que fizemos na Páscoa e que teve como destino a Aldeia da Mata Pequena, em Mafra)
Casa do Poço e Casa da Avó Aurora, onde pernoitámos, na Aldeia da Mata Pequena. Fotos 2, 3, 5, 9, 12, 15 e 16 via aldeiadamatapequena.com.
A Aldeia da Mata Pequena é um pequeno povoado rural composto por uma dúzia de casinhas recuperadas integralmente de acordo as características das casas saloias da região de Mafra.
Nesta aldeia vive-se o passado.
Na arquitetura simples, na pedra e na cal do casario. Nos tetos em caixotão, no mobiliário, nos utensílios, nas colchas de chita e nos paninhos de crochet que adornam as casas. Na paisagem de lavradio e na sucessão das horas que aqui é determinada pelos cuidados que se prestam aos animais. No forno de pedra e na salgadeira que compõem cada cozinha. Nos chapéus de palha à espera de serventia, no bengaleiro. E nas toalhas bordadas ansiando o mesmo, na borda do lavatório de mãos que se encontra no canto dos quartos de dormir. No saco de pano com o pão cozido em forno a lenha e nos cestos de vime repletos de coisas boas que nos deixam à porta todas as manhãs. No maravilhoso bolo de chila e amêndoa, enfeitado com flores de jasmim, que a Ana cozinhou para nós, para que celebrássemos, ainda com mais alegria, a nossa Páscoa.
Nesta aldeia vive-se o passado.
Na arquitetura simples, na pedra e na cal do casario. Nos tetos em caixotão, no mobiliário, nos utensílios, nas colchas de chita e nos paninhos de crochet que adornam as casas. Na paisagem de lavradio e na sucessão das horas que aqui é determinada pelos cuidados que se prestam aos animais. No forno de pedra e na salgadeira que compõem cada cozinha. Nos chapéus de palha à espera de serventia, no bengaleiro. E nas toalhas bordadas ansiando o mesmo, na borda do lavatório de mãos que se encontra no canto dos quartos de dormir. No saco de pano com o pão cozido em forno a lenha e nos cestos de vime repletos de coisas boas que nos deixam à porta todas as manhãs. No maravilhoso bolo de chila e amêndoa, enfeitado com flores de jasmim, que a Ana cozinhou para nós, para que celebrássemos, ainda com mais alegria, a nossa Páscoa.
Pensando melhor, nesta aldeia não se vive o passado.
Vive-se o amor ao passado.
O que não é, nem de perto nem de longe, a mesma coisa.
Vive-se o amor ao passado.
O que não é, nem de perto nem de longe, a mesma coisa.
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Casa do Poço e Casa da Avó Aurora, onde pernoitámos, na Aldeia da Mata Pequena. Fotos 2, 3, 5, 9, 12, 15 e 16 via aldeiadamatapequena.com.
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