(já antes vos falei de um mercado de que não gosto. Hoje falo-vos de um de que gosto)
Num ponto até estou de acordo com o outro: não é possível sentir verdadeiramente o pulsar de uma terra sem explorar devidamente os seus mercados.
O mercado municipal de Matosinhos não é exceção.
Basta um olhar para se perceber que metade das bancadas de frescos oferece produtos do mar. Que quem lá vai, seja para vender, seja para comprar, é filho da terra e do trabalho. E ainda que o mercado, que é um espaço de tradição, com memória e história, tem a ambição de evoluir na modernidade, com a cidade. Por causa disso, o mercado alberga hoje, a par das suas bancas de comércio tradicional, o Quadro, uma incubadora de empresas de Design, além de vários espaços comerciais ditos alternativos.
Num ponto até estou de acordo com o outro: não é possível sentir verdadeiramente o pulsar de uma terra sem explorar devidamente os seus mercados.
O mercado municipal de Matosinhos não é exceção.
Basta um olhar para se perceber que metade das bancadas de frescos oferece produtos do mar. Que quem lá vai, seja para vender, seja para comprar, é filho da terra e do trabalho. E ainda que o mercado, que é um espaço de tradição, com memória e história, tem a ambição de evoluir na modernidade, com a cidade. Por causa disso, o mercado alberga hoje, a par das suas bancas de comércio tradicional, o Quadro, uma incubadora de empresas de Design, além de vários espaços comerciais ditos alternativos.
É num desses espaços que encontramos o Mafaldas.
Dele se diz que é "um salão de chá e cafetaria com produtos gourmet, que à noite funciona como wine bar servindo petiscos fora de horas".
Pois eu não vi nada disso.
O que vi foi um espaço bonito, dirigido por duas amigas (e irmãs!), que se dirigem a quem entra como se fossem seus amigos também. E que, tal como se faz para os amigos, escolhem, preparam e servem boas refeições ligeiras, fazendo uso das mãos, dos produtos do mercado e das receitas de família. Com amabilidade e a modéstia que é própria - lá está! - da amizade.
Dele se diz que é "um salão de chá e cafetaria com produtos gourmet, que à noite funciona como wine bar servindo petiscos fora de horas".
Pois eu não vi nada disso.
O que vi foi um espaço bonito, dirigido por duas amigas (e irmãs!), que se dirigem a quem entra como se fossem seus amigos também. E que, tal como se faz para os amigos, escolhem, preparam e servem boas refeições ligeiras, fazendo uso das mãos, dos produtos do mercado e das receitas de família. Com amabilidade e a modéstia que é própria - lá está! - da amizade.
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