Morreu o Sr. Playmobil, o fundador e dono da empresa alemã que produz os bonecos da Playmobil. Tinha 81 anos.
Nunca fui bem sucedida.
A minha relação com estes bonecos tem tantos anos quantos eu. Ainda estes davam pelo nome de “click da Playmobil”, e eu já queria pôr em causa o preceito de que estes eram brinquedos de rapazes para então os colecionar, a todos. O acampamento dos índios americanos. O circo dos malabaristas e das feras. E o navio dos terríveis piratas de perna de pau.
Nunca fui bem sucedida.
O mais que consegui foi tê-los emprestados de uns primos rapazes, para um bolo de aniversário que a minha Mãe nos cozinhou, a mim e à minha irmã gémea, no nosso quinto aniversário. Era um bolo maravilhoso, com uma haste vertical, uma cobertura tipo chapéu, de tecido às riscas vermelhas e brancas, e cavalinhos Playmobil em seu redor, a fazer lembrar um carrossel mágico.
Hoje, tenho o quarto dele tomado por um exército de Playmobil.
E com isso me dou conta.
Amanhã tenho de destacar um pelotão.
Rumo à conquista do quarto dela.
Hoje, tenho o quarto dele tomado por um exército de Playmobil.
E com isso me dou conta.
Amanhã tenho de destacar um pelotão.
Rumo à conquista do quarto dela.
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