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coração de melão

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fevereiro 01, 2016

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Pois, gente boa... garanto-vos que foi ainda melhor do que isto.

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“No meu coração pequenino”

Escolhi-te há dias este livro. O livro conta-nos, na primeira pessoa, a história de uma menina e do seu coração pequenino – o seu tesouro! - que muda de cor conforme o seu humor. Nele “há explosões de alegria, lágrimas de crocodilo, calafrios de pasmar e mesmo uma ou outra canção”. “Que confusão!”. Diz assim: (…) Por vezes é o sol, o meu coração, e até me ofusca a visão. Nesses momentos sou a mais gentil, amo o mundo inteiro e cubro toda a família de beijos mil. (…) Estou tão irritada! Não me dirijam a palavra. O meu coração cospe fogo. Sou como uma bomba prestes a explodir! Cuidado, toca a fugir! (…) É um jardim secreto, o meu coração, consegues vê-lo? (…) Perguntas-me se consigo vê-lo?... Nem sempre, filha. E há 4 anos que é assim. Mas isso nunca me dissuadirá de continuar a tentar descobrir, hoje e sempre, as cores maravilhosas de que é feito o teu coração pequenino. Parabéns querida!

A revolta dos lápis

O livro “O dia em que os lápis desistiram”, escrito por Drew Daywalt e ilustrado por Oliver Jeffers, venceu há dias mais um prémio de literatura infantil , será adaptado para filme animado e, ao que parece, terá uma nova saga publicada ainda este ano. Nada que seja estranho, este é um livro fenomenal. O livro conta-nos, usando do melhor humor e ilustrações, sobre o dia em que os lápis de cera do Duarte lhe disseram “basta!”. O lápis beije está cansado de ser preterido face ao castanho. O preto sente-se frustrado por ter o seu uso confinado ao desenho dos contornos. O azul está farto de pintar a imensidão do oceano e do céu. E o cinzento sente o mesmo mas em relação às baleias-corcunda, elefantes e bichos enormes, a que dá cor. Só o verde não tem razões de queixa. Mesmo assim anda triste devido à quezília entre o amarelo e o laranja, que passam os dias a disputar entre si o estatuto de verdadeira cor do sol. Um sem fim de reivindicações sentidas que servem de ponto de partida para que...

"Flores de Manjerico"

Comprei ontem o manjerico. E com isso inauguro o mês dos santos populares no blog recuperando da memória a instalação alusiva às festas de S. João que o ano passado invadiu a Rua das Flores da minha cidade, que para quem não sabe é o Porto. O projeto foi concebido pelo coletivo FAHR 021.3 e surpreendeu-me tanto quanto me agradou. Inspirado nas tradicionais bancas de comércio que surgem nas ruas da cidade pelo S. João, a instalação resultou num atraente e harmonioso manto verde de manjericos que surgiu inesperadamente em plena via pública para provocar, emocional e sensorialmente, quem por ali passou. Mas há mais para quem se revê no género, nos dias de hoje, nas ruas do Porto. Pelo mesmo coletivo FAHR 021.3, a "Metamorfose" - uma malha metálica de cor verde dos antigos táxis que se estende por 26 metros de comprimento e 12 metros de altura - continua a aprisionar a fachada do antigo edifício da Oliva, junto à estação de São Bento, pelos menos até ao final de junho. E ...

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