Funchal: o que conhecer? (Parte 2)

(2ª parte de um roteiro de 2 dias / 3 noites, que começa aqui!)

Dedica o dia ao mar iniciando-o com um passeio de catamaran.

É provável que avistes golfinhos, baleias e até tartarugas. É seguro que avistas a cidade do Funchal, assim como todas as localidades que a separam do abissal Cabo Girão. Antes do regresso, e se o tempo o permitir, és convidado a mergulhar no mar, mesmo junto ao sopé do mais alto promontório da Europa. É irrecusável. Mesmo estando de cuecas.

O regresso a terra será pela hora do almoço. Se quiseres permanecer na marina, o prego especial no bolo do caco na cervejaria Beer House é boa opção.

É agora tempo de desentorpecer as pernas de marinheiro e de por os pés ao caminho. Pela frente tens a ampla avenida do Mar, o antigo parque de Santa Catarina e, um pouco mais acima, o belíssimo e curvílineo complexo do Casino Park Pestana Hotel, projetado na década de 60 por Óscar Niemeyer.

Prossegue depois ainda mais para o oeste, em direção ao Lido, uma das zonas mais confusas e movimentadas da cidade, onde proliferam turistas, hotéis, restaurantes, e onde mora o muito popular (entre os locais) Complexo Balnear do Lido.

Uma vez no Lido, há uma promenade maravilhosa que te leva, sem interrupções e ao longo de 6/7 km, até à cidade vizinha de Câmara do Lobos. Se as tuas pernas são de confiar, não hesites e prossegue o caminho. Câmara de Lobos é uma vila piscatória muito pitoresca e reconhecida pelos seus botecos e poncha (bebida típica). Eu prefiro-a "à pescador", mas também as há de maracujá, laranja e até tangerina. 

Caso não queiras ir tão longe, sugiro que fiques a meio caminho, até o sol se por, a espraiar na Praia Formosa ou nas Piscinas Naturais das Poças do Gomes. Aliás, jantar por ali mesmo pode até ser uma boa opção. Sugiro-te o restaurante Doca do Cavacas, uma dose de lapas e bodião grelhado.

Despede-te da cidade, no extremo oposto, com um copo, boa música e os locais. Esperam todos por ti no Largo do Socorro, no Barreirinha Bar Café!