Não há cá lugares cativos

O "quiproquó" das atividades extracurriculares dos miúdos está finalmente resolvido. Desde esta semana que as frequentam em pleno e, embora o tempo decorrido seja escasso, ambos demonstram estar já adaptados às novas rotinas.

Este ano, optámos por introduzir, a este nível, algumas alterações.

Ambos mantêm a prática de uma atividade desportiva assim como a aprendizagem da música. É nossa convicção que ambas as atividades são preponderantes para o seu desenvolvimento físico, intelectual e emocional e, como tal, são para prosseguir. Até aqui nada de novo!

O que muda sim, e por completo, é o contexto da aprendizagem.

Este ano optámos, nas duas situações, desporto e música, por escolas que, por circunstâncias várias, estão menos vocacionadas para proteger os miúdos contra o fracasso.

Trocando em miúdos, e especialmente no que toca ao mais velho, tiramo-lo de um colo aconchegante que tinha como “certo” para o pôr perante a circunstância “incerta” de não ter sequer um encosto. O objetivo é que com isso possa ser capaz de encontrar, pela dedicação e empenho, o seu próprio lugar. Pouco importa se o lugar é, ou não, ao sol. O que importa é que seja o lugar que merece.

Não há cá lugares cativos.

Tirando, é claro, o que tem no meu coração.