Parabéns filha!

Três anos de ti e continuo a ser diariamente surpreendida com a tua enorme ternura e boa disposição. Amoleço com os teus beijos redondos e sonoros, abraços apertados e sorrisos largos, e cresço imensamente ao ver-te sempre feliz, mesmo sem perceber de que gene herdaste tu tamanha predisposição para a felicidade.

Contigo aprendi que a alegria se mede com um “pulómetro” e que o êxtase se confirma com muitos e muitos pulos, braços no ar, e um valente “Yeaaaaaah!!!...”. E ainda que os teus sorrisos, se bem que todos enormes, não são todos iguais. Aos de língua de fora, por exemplo, seguem-se quase sempre descobertas menos felizes. Uma pintura no tapete, um boneco descabelado ou um cócó mal cheiroso na fralda (fralda que, por teimosia tua, ainda te aquece o rabo).

Causa-me surpresa a tua mimalhice e alegria, como me surpreende a tua rebeldia e persistência em fazer o que bem te apetece, mesmo quando sabes que te encontras a um pequeno passo de fazer uma grande asneira. Cedo aprendi que não é possível sujeitar-te a outra vontade que não seja a tua. E que o segredo é sempre o de tentar criar em ti outra vontade, mais assertiva, que possa substituir a primeira. À conta disso, eu e o teu Pai somos hoje pessoas mais criativas. À conta disso também, o D. não é para ti o “mano” mas simplesmente o “D.”, só porque é assim que entendes deves chamá-lo.

Parabéns, parabéns filha!

Que a vida seja generosa contigo, meu amor, e que não te falte saúde, motivação (assim como motivos) para continuares a seres muito feliz.

E já agora que haja sempre brinquedos do mano para roubares, plasticinas, pacotes de bolachas tuc, iogurtes de morango, elásticos para os tótós que adoras que te faça, e um sem fim de coisas cor-de-rosa para vestires ou usares como enfeite.

E uma minnie e uma hello kitty por perto, é claro!



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