Digno de registo

Ontem detive-me uns instantes após ler um curto post da jornalista Anabela Mota Ribeiro.

Falava de como os planos que fazemos são a força motriz para que os dias se sobreponham às noites, todos os dias. Falava ainda de como, precisamente por isso, fazer planos é uma demonstração inequívoca de amor pela vida ou, melhor ainda, pelo ato de viver. O texto até poderia ter terminado aqui, que terminaria (a meu ver) bem. Mas não. Ela decidiu prosseguir a sua reflexão escrevendo sobre as novas possibilidades que se criam quando os planos que fazemos contam com a participação das pessoas que amamos. Diz ela que já não se trata "só" de dar provas de amor pela vida, mas sim de dar "também" provas de amor por quem está lá - na vida - por nós.

...

Ontem precisamente, dei - demos! - o primeiro passo na concretização um plano maravilhoso que tem tanto mais sentido porque partilhado com os amores temos. Por isso deixem que vos diga: ontem também, instigada pelo texto da Anabela Mota Ribeiro, senti-me grata.

E isso,

Por nem sempre ser digno de mim,

É digno de registo.

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