No último fim de semana sobrevoámos o Atlântico, rumo à ilha Terceira.
Sabes onde fica a ilha que se diz ser terceira?
É onde o tempo corre lento, e indiferente à imprevisibilidade das nuvens que se formam, adensam e dissipam a cada movimento dos ponteiros do meu relógio.
É onde o tempo corre lento, ainda mais lento do que a sucessão de ladrilhos de pasto verde que, ao dividir a terra, a multiplicam numa paisagem que parece querer desafiar os limites do mar.
É onde o tempo corre lento, ainda mais lento do que a cadência dos marcos quilométricos, verticais e caiados, que pontuam a única estrada costeira da ilha para nos lembrar o quão equidistantes estamos sempre, nesta terra e fora dela, do fim e do início de um caminho.
Na ilha Terceira o tempo corre lento, ao ponto de sermos capazes de o palpar com as mãos.
E é precisamente nesse instante, quando temos as mãos cheias de tempo, que reconheço, nos nós dos teus dedos, as ilhas dos Açores.
Sabes onde fica a ilha que se diz ser terceira?
É onde o tempo corre lento, e indiferente à imprevisibilidade das nuvens que se formam, adensam e dissipam a cada movimento dos ponteiros do meu relógio.
É onde o tempo corre lento, ainda mais lento do que a sucessão de ladrilhos de pasto verde que, ao dividir a terra, a multiplicam numa paisagem que parece querer desafiar os limites do mar.
É onde o tempo corre lento, ainda mais lento do que a cadência dos marcos quilométricos, verticais e caiados, que pontuam a única estrada costeira da ilha para nos lembrar o quão equidistantes estamos sempre, nesta terra e fora dela, do fim e do início de um caminho.
Na ilha Terceira o tempo corre lento, ao ponto de sermos capazes de o palpar com as mãos.
E é precisamente nesse instante, quando temos as mãos cheias de tempo, que reconheço, nos nós dos teus dedos, as ilhas dos Açores.
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