Na Quinta do Tedo

(ainda sobre o fim de semana no Douro, de que já falei aqui e aqui)

Passear no Douro e não visitar uma propriedade vitivinícola é quase como ir a Roma e não ver o Papa. E com isto lá fomos, num final de tarde de calor absolutamente abrasador, à procura de um refúgio interior em xisto, na Quinta do Tedo.

Situada na confluência dos rios Douro e Tedo e em Folgosa, entre o Peso da Régua e o Pinhão, a Quinta do Tedo destaca-se por praticar agricultura orgânica em todo o processo de produção dos seus vinhos do Porto, mesa e azeite.

Com 250 anos de história, a quinta data da primeira fase da demarcação da região do Douro para a produção de vinho do Porto sendo, hoje ainda, parcialmente delimitada por marcos pombalinos, usados outrora como símbolo distintivo dos locais de onde provinham os melhores néctares. Compreende 14 hectares distribuídos por cinco parcelas de terreno com vinha, integralmente categorizada com letra A, onde se cultivam 20 das 80 castas existentes no Douro. No âmbito do eno-agroturismo, dispõe de alojamento em regime de B&B, além de promover provas de vinho e visitas à propriedade, lagares e armazéns de envelhecimento.

Provamos 3 Portos: um Rosé, um Fine Tawny e um Vintage, ainda jovem, de 2011.

Saímos satisfeitos.

Muito mais refrescados.

E pouco menos ignorantes.

...

E agora um brinde – com o melhor Porto… ou Madeira! – à minha querida amiga L., que completa hoje uma idade maravilhosa!...









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