(...)
O escritor chamado Malaparte
escolheu um lugar dessa ilha
(a ilha que se chama Capri)
para construir a casa onde melhor escreveria.
Como tinha mau feitio,
depressa dispensou o arquitecto Adalberto
e a casa foi crescendo, sem ordem nem projecto,
com os materiais que ali havia.
Rochas, mar, horizonte, solidão.
(...)
Esta é a história d’"A casa do senhor Malaparte".
O escritor chamado Malaparte
escolheu um lugar dessa ilha
(a ilha que se chama Capri)
para construir a casa onde melhor escreveria.
Como tinha mau feitio,
depressa dispensou o arquitecto Adalberto
e a casa foi crescendo, sem ordem nem projecto,
com os materiais que ali havia.
Rochas, mar, horizonte, solidão.
(...)
Esta é a história d’"A casa do senhor Malaparte".
É contada num livro, publicado pelo Circo de Ideias, cujo lançamento ocorreu no passado fim de semana na Feira do Livro do Porto, contando com a presença da Joana Couceiro, que o escreveu, e da Mariana Rio, que o ilustrou. O livro é o primeiro título da coleção "Casas com Nome" e, juntamente com os restantes seis, propõe-se levar os mais pequenos pela mão, pela palavra e pela ilustração, numa visita guiada a algumas das casas mais singulares do século XX.
Na sessão de lançamento a história foi narrada em dois momentos e de duas formas diferentes. Em palavras, pela Joana. E em imagens, pela Mariana. Seguiu-se depois uma oficina, orientada pela Talkie Walkie, que achei muito divertida porquanto ter fugido ao mero registo da história em papel.
Assim, propôs-se que cada menino escolhesse e desenhasse, de modo descontextualizado, elementos da história: personagens, objetos, espaços, emoções. Apenas havia que atender a duas condições: marcadores negros e cartolinas de cores concordantes com as opções cromáticas que a ilustradora seguiu neste livro. A partir daí, foi vê-los riscar, recortar, dispor e colar os desenhos numa “mala”. Que aberta, revela os segredos desta casa de Capri. E que fechada, a resguarda dos olhares mais curiosos.
O evento repete amanhã, dia 12, em Lisboa, no Open Day do Pólo Criativo da Trienal de Arquitectura de Lisboa, e no 19, no Porto, na Feira do Livro.
Vê aqui!
https://www.facebook.com/events/683096028490442 (Lisboa)
https://www.facebook.com/events/990480594307605 (Porto)
Na sessão de lançamento a história foi narrada em dois momentos e de duas formas diferentes. Em palavras, pela Joana. E em imagens, pela Mariana. Seguiu-se depois uma oficina, orientada pela Talkie Walkie, que achei muito divertida porquanto ter fugido ao mero registo da história em papel.
Assim, propôs-se que cada menino escolhesse e desenhasse, de modo descontextualizado, elementos da história: personagens, objetos, espaços, emoções. Apenas havia que atender a duas condições: marcadores negros e cartolinas de cores concordantes com as opções cromáticas que a ilustradora seguiu neste livro. A partir daí, foi vê-los riscar, recortar, dispor e colar os desenhos numa “mala”. Que aberta, revela os segredos desta casa de Capri. E que fechada, a resguarda dos olhares mais curiosos.
O evento repete amanhã, dia 12, em Lisboa, no Open Day do Pólo Criativo da Trienal de Arquitectura de Lisboa, e no 19, no Porto, na Feira do Livro.
Vê aqui!
https://www.facebook.com/events/683096028490442 (Lisboa)
https://www.facebook.com/events/990480594307605 (Porto)
Obrigada por este olhar atento e participativo.
ResponderEliminarMatilde e Ana da Talkie-Walkie
Não há motivos para agradecer. Dá-me imenso prazer conhecer e acompanhar projetos (bons!) com o vosso. E esta foi sem dúvida uma excelente oficina, na qual tivemos imenso gosto em participar! Até breve!
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