E depois de uma tentativa de o conhecer no âmbito de uma inauguração que se dizia aberta e que sem quaisquer explicações por parte da APDL nunca chegou a acontecer, visitei finalmente o novo terminal de cruzeiros do Porto de Leixões.
Da autoria do arquiteto Luís Pedro Silva, este é um edifício absolutamente deslumbrante. Branco, curvilíneo e como que enrolado sobre um eixo vertical, o edifício aparenta estar em movimento, querendo abrir-se sobre a orla do mar. A sobreposição de paredes de azulejo vitrificado e de vidro transparente que carateriza todos os alçados exteriores. O jogo refratário de luz criado pelo revestimento de azulejos hexagonais disposto aleatoriamente e de modo oblíquo nas paredes do edifício. As três mangas de acolhimento que induzem à marcha dos passageiros. Mais apressada quando do mar para a terra. Mais lenta quando da terra para o mar. E a rampa interior contínua que nos leva do chão ao topo em espiral ascendente, sob uma imensa clarabóia de luz natural. Tudo aqui, mas tudo mesmo, é movimento.
...
Em movimento, mas só precisamente até aí, até o topo do prédio.
Uma vez lá em cima, avista-se o horizonte até o perdermos de vista.
Então inspira-se fundo.
E o coração abranda.
Da autoria do arquiteto Luís Pedro Silva, este é um edifício absolutamente deslumbrante. Branco, curvilíneo e como que enrolado sobre um eixo vertical, o edifício aparenta estar em movimento, querendo abrir-se sobre a orla do mar. A sobreposição de paredes de azulejo vitrificado e de vidro transparente que carateriza todos os alçados exteriores. O jogo refratário de luz criado pelo revestimento de azulejos hexagonais disposto aleatoriamente e de modo oblíquo nas paredes do edifício. As três mangas de acolhimento que induzem à marcha dos passageiros. Mais apressada quando do mar para a terra. Mais lenta quando da terra para o mar. E a rampa interior contínua que nos leva do chão ao topo em espiral ascendente, sob uma imensa clarabóia de luz natural. Tudo aqui, mas tudo mesmo, é movimento.
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Em movimento, mas só precisamente até aí, até o topo do prédio.
Uma vez lá em cima, avista-se o horizonte até o perdermos de vista.
Então inspira-se fundo.
E o coração abranda.
Gostava de ter ido. E agora, só se pode visitar por fora? Obrigada, beijinhos
ResponderEliminarSuponho que sim :( Curiosamente o Porto de Leixões esteve de portas abertas nos últimos dois sábados: no último com a iniciativa "Dia do Porto de Leixões" e no anterior com a 2ª corrida e caminha pelo Porto. Ambos realizam-se apenas uma vez por ano e nos dois houve a possibilidade de explorar todo o Porto marítimo, incluindo o novo terminal de cruzeiros. Agora é esperar por uma próxima oportunidade! Ou então fazes um cruzeiro transatlântico! :) :) :)
EliminarA propósito do lançamento do livro sobre o novo terminal, o terminal de cruzeiros de Leixões volta a estar aberto ao público no próximo sábado, dia 14, com visitas guiadas e livres, entre as 11h e as 18h. Sabe mais aqui: http://bit.ly/1rOOJo9
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