Sinto que com os 40 anos me nasceram nas costas um par de asas. Vivo entre o voo rasante, na ânsia de experienciar a imediatez de cada momento, e o prazer de pairar à deriva, bem alto, muito acima do nível do meu chão.
Sinto que este é o tempo de resolver os eternos pendentes e de responder aos estímulos que me surgem ao alcance nítido do meu olhar. Da minha lucidez. De agarrar cada instante com os punhos fechados. De perceber que, ainda assim, o tempo não se detém. O tempo é-o, sendo-o. E não há como o adiar.
Este é também o tempo de me abalançar noutras latitudes, sem qualquer expectativa que não seja tirar algum gozo disso. De ensaiar outras rotas. De explorar outros caminhos. Pouco importa que, no final do dia, o ponto de chegada seja o de sempre. Por agora basta-me saber que a vista de cima é sempre a mais bonita.
Sinto que este é o tempo de resolver os eternos pendentes e de responder aos estímulos que me surgem ao alcance nítido do meu olhar. Da minha lucidez. De agarrar cada instante com os punhos fechados. De perceber que, ainda assim, o tempo não se detém. O tempo é-o, sendo-o. E não há como o adiar.
Este é também o tempo de me abalançar noutras latitudes, sem qualquer expectativa que não seja tirar algum gozo disso. De ensaiar outras rotas. De explorar outros caminhos. Pouco importa que, no final do dia, o ponto de chegada seja o de sempre. Por agora basta-me saber que a vista de cima é sempre a mais bonita.
Eu. Numa das viagens que fiz aos Açores.
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