A festa de aniversário na tropa!

De cara pintada de camuflado, dolmen e quico colocados, os nossos soldados recruta alinharam-se, curiosos, para a revista da manhã. Sem que nenhum deles pudesse prever, o soldado Pinto constatou que faltavam tantos botões naquelas fardas quantos dentes naquelas bocas, e ainda que havia quem tivesse sido incauto - pasmem! - ao ponto de se ter apresentado sem a barba feita.

Acumularam-se falhas à velocidade de gargalhadas e gargalhadas ao ritmo de flexões. Fizeram-nas a todas, com resiliência e verdadeiro espírito de corpo, tendo-lhes sobrado ainda disposição para mais umas quantas sequências divertidas de exercício físico. Haja energia!

Restabelecido o fôlego, a instrução prosseguiu com uma invasão ao Museu Militar do Porto que, para quem não sabe, foi outrora morada do centro de operações da PIDE. Aí aprenderem sobre Salazar, a ditadura e o papel do exército português na revolução de abril. Exploraram ainda a extensa coleção de soldadinhos de chumbo que o museu alberga, respondendo prontamente à voz de comando e aos desafios, ou será de dizer missões?, que foram sendo confiados às duas equipas em competição, Alfa e Bravo.

Já no final, e antes da alimentação às tropas, escreveram e decifraram mensagens ultra-secretas usando... ingredientes de trazer por casa. Giro!

Assim foi a festa de 7º aniversário do D. Este ano um pouco diferente, dado que o lanche que fazemos habitualmente em casa para a família e amigos mais próximos foi adiado, por falta de casa mesmo!, para 2017.

Por último, um obrigado ao Museu Militar, à Academia dos Tropistas e especialmente ao militar Tiago Almendra, que desenvolve um trabalho fantástico com os miúdos, em tudo digno da bandeira que traz cosida no braço.














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